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Déda sobre o Shopping Jardins: “Não vamos permitir que isso fique impune”

De Brasília, aonde busca mais recursos junto ao Governo Federal para Sergipe, desde a última quinta-feira, dia 9, o governador Marcelo Déda (PT) ficou indignado, ao tomar conhecimento da forma covarde e violenta como se deu a morte do motorista Leidson Reis dos Santos, 38, que foi vítima de uma sessão de espancamento promovida por seguranças do Shopping Jardins. O governador garantiu que no, que depender do governo de Sergipe, haverá punição para os culpados. "Não vamos permitir que isso fique impune naquilo que compete ao Estado", prometeu.O Estado, através da Polícia Civil, já está apurando o caso e apontará os culpados. A punição, contudo, cabe ao Poder Judiciário.

Déda leu na Internet depoimentos de pessoas que presenciaram a barbárie e disse que chamou a sua atenção o fato de que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) e os relatos das testemunhas indicam a hipótese de que Leidson tenha sido estrangulado por ter recebido uma agressão muito violenta por parte dos seguranças e, em função disso, tenha vindo a falecer. "Isso me deixou profundamente indignado. É um fato extremamente preocupante para toda a sociedade sergipana, além de caracterizar uma agressão sem par, inominável, porque produziu a morte de um ser humano", lamentou o governador.

Déda salientou, por fim, que a segurança do Shopping Jardins precisa ter treinamento, orientação para relaciona-se com o público que frequenta o local. "Em momento algum se pode permitir que segurança, seja privado, seja pública, sejam os policiais do Estado ajam de forma a violar os direitos humanos, a praticar violência ou tortura contra pessoas, quanto mais atos que tenham tido uma conclusão tão trágica quanto a morte deste rapaz. Pelo que está no Nordeste Notícias, também no Universo Político.com eu vi, há indícios fortes de estrangulamento. Não pode ficar impune. E nem de ser rigorosamente investigado", disse Déda.

Segundo Déda, tão logo leu a matéria, ligou para o secretário de Estado da Segurança Pública, João Eloy, e para o secretário dos Direitos Humanos, Luís Eduardo Oliva, para que o Estado acompanhe o caso de perto. "Determinei que acompanhasse pessoalmente, porque é um caso claro que merece o acompanhamento, a cobrança e a assistência da Secretaria dos Direitos Humanos. Exigir que a investigação fosse a fundo e que identificasse os possíveis responsáveis pela a morte deste rapaz. Pedi também que procurassem a família, para oferecer toda a assistência", disse o governador, determinando ainda que o caso seja levado à Defensoria Pública de Sergipe.

Da redação Universo Político.com

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