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"Eu fiz uma conta simples: 5,2% foi a inflação de abril a fevereiro desse ano para o servidor. Se ele pagasse em abril, o reajuste de 5,2% não estaria perdendo nada. Começaria a perder a partir daí o tempo necessário para se contar a inflação para que, no próximo ano, ele observasse quanto o servidor iria ter de reajuste. Os 5,2% só saiu a partir de julho, agora. Os meses atrasados vão ser pagos até dezembro. Estamos falando da perda dos servidores no ano passado. Se pagou atrasado, os servidores estão perdendo, sim, porque a inflação do ano já está corrompendo até as penas do ano passado. Esses 5,2% que ele deveria ter dado em abril era parar recompor o salário, mas foi dado para recompor o salário em dezembro desse ano", explicou o deputado.
O parlamentar também falou que houve uma reunião com secretários do governo para falar não apenas do reajuste, mas também do plano de cargos e salários dos servidores públicos, porém, pouco adiantou. "Foi feita uma reunião na Secretaria de Administração com todos os secretários para falar sobre o plano de cargos e salários dos servidores públicos. Chegando lá, realmente foi apresentado o reajuste dos servidores e sobre o plano de cargos e salários muito pouco foi discutido. Saíram todos os servidores frustrados da secretaria. Estão fazendo uma assembleia", disse, salientando a possibilidade de a categoria entrar greve.
"Se o SINDATE chega aqui e fala que, mês a mês, vem aumentando a arrecadação do fundo de participação do estado e do ICMS e o secretário pregando miséria dizendo que não tem dinheiro, das duas uma: ou o secretário passou para o governador para ele gastar em investimento fazendo uma previsão de aumento dessa arrecadação superior ao que realmente está acontecendo, e aí ele tem que assumir a incompetência dele enquanto secretário da fazendo, ou estão fazendo caixa e está se guardando dinheiro e dizendo para o servidor que não tem dinheiro para pagar o piso do professor, não tem dinheiro para pagar esse reajuste de uma vez só", questionou o deputado.
"Os números que o secretário apresenta não estão batendo com os que o SINDATE apresenta. Não estão batendo com as notícias que nós lemos no noticiário econômico aqui do estado, mas a palavra dele é segura. E aí sobra para o lado mais fraco. Sobra o tempo todo para o mais fraco. Eu peço ao secretário da Fazenda que reflita sobre a incompetência dele de gerir as finanças do Estado e dê o lugar a outra pessoa que esses números venham à tona, e o Estado possa realmente continuar andando em sua gestão fiscal e econômica, ou que ele mostre realmente que o SINDATE está errado, que o DIEESE está errado, que estão equivocados os números dos auditores fiscais, porque não dá para os auditores falarem uma coisa, ninguém rebater, simplesmente o secretário falar outra e ficar a verdade do secretário porque ele tem a caneta".
Fonte: Universo Político
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